Motos Ducati: Réplicas esgotam em poucas horas após o lançamento

Dezembro tem sido movimentado para a montadora italiana de motos Ducati, que além de lançar novos modelos e abrir novas concessionárias aqui e ali também teve que fazer uma grande festa para Pecco Bagnaia e Álvaro Bautista, vencedores dos campeonatos de MotoGP e Mundial de SBK deste ano, respectivamente.

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Como os dois pilotos chegaram ao topo de suas respectivas séries de corrida este ano nas costas das motocicletas Ducati, era natural que a empresa lhes desse uma festa. E aconteceu, como em 15 de dezembro, a Piazza Maggiore de Bolonha ficou vermelha para o evento “Campioni in Piazza” da Ducati.

Lá, além das comemorações habituais e tapinhas nas costas, a Ducati também lançou duas motocicletas de edição especial destinadas a homenagear os dois heróis das corridas de 2022. As motos fazem parte de algo chamado série World Champion Replica e homenageiam Bagnaia e Bautista pegando emprestadas suas pinturas de corrida e colocando-as nas motocicletas especiais.

Ambos começaram a vida como regulares Panigale V4 S de duas rodas e receberam, além das referidas pinturas (#63 para Bagnaia e #19 para Bautista), uma série de atualizações para torná-los ainda mais desejáveis.

Disponível apenas na configuração de assento único, ambas as motos vêm equipadas com embreagem seca, silenciador Akrapovic da variedade legal de rua e pinças Brembo Stylema R. Além disso, há também footpegs ajustáveis de alumínio de tarugo Rizoma e plexiglass de corrida.

A fibra de carbono é amplamente utilizada nos veículos de duas rodas, mais visível no escudo térmico dos coletores traseiros de escapamento e freio, nas tampas sobre o alternador e no braço oscilante de um lado e nos para-lamas dianteiro e traseiro. Como uma reviravolta, a moto destinada a homenagear Bautista vem com um tanque de alumínio escovado.

Mas tais acessórios não seriam suficientes para justificar um grande alarido em torno dessas máquinas. O que realmente os torna únicos são os toques pessoais dos dois pilotos, que vêm na forma das assinaturas dos dois homens nos tanques de combustível. Colocados lá como autógrafos, eles são protegidos por uma camada de verniz para que possam durar anos sem danos. Acompanham as assinaturas o nome do modelo, número progressivo e número da corrida, tudo gravado a laser na pinça superior.

A Ducati decidiu não fazer tantos exemplares dessas coisas e, na tentativa de homenagear de alguma forma o ano em que a empresa nasceu, 1926, decidiu fazer 260 exemplos de cada uma das motos. Cada exemplo é naturalmente numerado individualmente.