Diversos aspectos ajudaram no crescimento das vendas e da utilização de motocicletas durante a pandemia. O “delivery” se tornou uma opção viável de trabalho para quem precisava se manter ativos durante o período. Outro fator foi a escolha das pessoas por motos ter aumentado devido ao seu lado econômico. E por fim, seja na capital ou no interior, o número de pessoas que passaram a se aventurar em viagens e trilhas também cresceu. Assim, em meio a toda essa demanda e atividade o número de manutenções cresceu e, juntamente veio a procura por peças.
“A demanda no segmento de duas rodas cresceu muito com a pandemia. Acreditamos que vários fatores foram responsáveis. Sempre que há uma crise, percebe-se que a demanda por motos aumenta, devido ao custo do combustível. Quem usa o carro para ir ao trabalho, por exemplo, o troca pela moto”, avalia Érica Trosman, gerente de desenvolvimento de produtos da Laquila, uma das maiores distribuidoras de motopeças da América Latina, com sede no Paraná. Ou seja, o segmento estando ativo reflete diretamente no pós-vendas e nas motopeças.
Veja também: Yamaha WR250F 2022
A pandemia como fator determinante
Relatório feito pelo Mercado Livre mostra que a intenção de comprar uma moto nova aumentou 36% em maio, em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), analisados pela associação do setor, a Abraciclo, o número de pessoas habilitadas para condução de motocicletas cresceu 17,5% nos últimos 5 anos.
As principais razões para quem resolveu comprar uma moto em 2020/2021 foram 3: A locomoção lidera com 91%. Depois, o lazer com 66% aparece em segundo lugar. Por fim, temos o trabalho com 15%. Devido à pandemia, a motocicleta passou a ser uma aliada fundamental de muitos para evitar o transporte público e suas aglomerações ou trabalhar. Assim, todos esses fatores contribuíram para a busca por peças de motos crescerem no país.